Campo Grande confirma quinto caso de morcego com raiva neste ano

Nesta terça-feira (22), o CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Campo Grande confirmou o quinto caso de morcego infectado com raiva neste ano. O alerta foi divulgado nas redes sociais do órgão municipal.

Segundo a profissional, o objetivo é reforçar os cuidados que devem ser adotados ao encontrar um morcego em situação anormal, como caído no chão ou voando fora de horário. “A principal orientação é jamais encostar ou entrar em contato. Tente isolar o morcego para evitar a aproximação de outros animais', explicou em vídeo divulgado pelo órgão.

Outra recomendação é acionar imediatamente o CCZ assim que o animal for avistado. Em caso de contato direto, é essencial procurar atendimento médico o quanto antes. Ela ainda reforçou que, dentro das áreas urbanas, os morcegos geralmente se alimentam de frutas e insetos, e não têm hábito de atacar pessoas.

“Morcegos vistos voando no início da noite ou fim da tarde não oferecem risco. Nossa maior preocupação é quando estão caídos ou voando durante o dia, fora do comportamento habitual', alertou Maria Aparecida.

Serviço – O CCZ realiza o recolhimento de morcegos, vivos ou mortos, que estejam caídos ou pendurados em locais de fácil o. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 17h, pelos telefones (67) 3313-5000, 2020-1801 ou 2020-1789. Aos sábados, domingos e feriados, o contato deve ser feito pelo número (67) 2020-1794, das 6h às 22h.

Vale lembrar que o órgão não realiza capturas em locais altos e também não oferece serviços de desalojamento ou higienização de áreas com presença de morcegos.

Crime ambiental – Morcegos são protegidos por lei federal (nº 9.605/1998), e sua eliminação indiscriminada é considerada crime ambiental.

Ela ainda reforçou que, dentro das áreas urbanas, os morcegos geralmente se alimentam de frutas e insetos, e não têm hábito de atacar pessoas.